Quando se fala em SEO, é comum ouvi muito sobre como produzir os melhores sites, o melhor conteúdo e fornecer o melhor valor. Embora sejam coisas importantes para conhecer, também é importante para podermos reconhecer os sinais negativos que o Google está procurando.
Com as atualizações de qualidade do Google aparentemente ocorrendo mensalmente, as questões de qualidade do site começaram a ocupar um lugar central em quem planeja SEO. A Seção 7 das Diretrizes de Qualidade de Pesquisa do Google ensina como identificar uma página de baixa qualidade na Internet. Isso é feito para reforçar o objetivo do Google para os sites e o conteúdo criados sejam úteis para os usuários.
Gostaria de saber quais são os principais fatores que baixam a qualidade do seu site? Então leia o artigo e confira!
Excesso de Links Estruturais Internos não naturais
O uso de links internos costuma ser uma estratégia de SEO recomendada, não é mesmo? No entanto, o excesso deles e, principalmente, o uso não natural deles é um dos fatores que qualifica como uma página de baixa qualidade.
>>> Leia também: Aprenda a fazer um bom link building: pense além do link building
Monetização excessiva
Muitas pessoas produzem blogs e conteúdos para serem remunerados com a monetização do Google, afiliados e outra formas de remuneração. E apesar das boas práticas de marketing digital recomendarem que toda publicidade deve ser feita de forma natural e não intrusiva, ainda há muitas pessoas que superlotem seus sites com banners, popups, anúncios em links etc.
Hoje o Google combate essa prática. Quem possui um número excessivo de monetização, certamente será marcado como página de baixa qualidade. Essa inclusive é uma das prioridades do Google para penalizar sites. Além disso, a prática de vendas de links para sites (inbound links) está com seus dias contados.
Já considerada como black hat, esse tipo de comércio está sendo caçado e muitos sites que se beneficiam com isso podem se considerar com a alta demanda de tráfego orgânico com os dias contados.
Os sites que disfarçam os anúncios como o conteúdo do site principal também estão sendo penalizados. O Google quer que o foco principal da página seja o seu conteúdo. Os usuários não devem ter que percorrer links e anúncios afiliados ou interagir com sobreposições intrusivas.
Outro problema com links de afiliados, como Taboola, é que eles se misturam com a página (na maioria das ocasiões). Isso faz com que eles pareçam pertencer à página e isso lhes confere um elemento de confiança que influencia os leitores a clicarem neles. Isso, no entanto, pode não ser bem visto pelo Google. Então cuidado com a publicidade de seu site.
Conteúdo ruim gera página de baixa qualidade
Esse é talvez um das principais diretrizes para qualificar ou desqualificar uma página. Como dito anteriormente, o Google quer que as páginas sejam úteis e forneçam experiência valiosa para os usuários. Mas o que o Google considera conteúdo de má-qualidade? Confira!
- Página que não possua o conteúdo pelo qual o usuário buscou. Por exemplo, se o usuário buscar por Spyware, e ao entrar na página, contiver conteúdos de vendas de roupas e biquínis, o Google vai certamente classificar como uma página de baixa qualidade.
- Keyword stuff, ou ainda, uso exagerado de palavras-chave. Isso significa encher a página de palavras-chave além da densidade recomendada, o que pode prejudicar o conteúdo.
- Conteúdos autogerados e replicados. Há muitos plugins que prometem “redigir” posts e outros conteúdos. Porém, nada mais são que gerador de conteúdos que replicam blogposts e alteram algumas palavras. Os conteúdos publicados por tais ferramentas são de baixíssima qualidade, facilmente detectáveis pelo Google.
- Conteúdo enganoso ou impreciso. Ou seja, publicar mentiras, informações erradas, notícias falsas entre outros é um importante fator para qualificar o conteúdo. Pode parecer incrível, mas há muitas páginas ou sites que parecem ser tentativas deliberadas de desinformar ou enganar usuários apresentando factualmente conteúdo impreciso e tendencioso. E o Google identifica e pune tais sites.
- Conteúdo copiado. O Google realmente odeia plágios. Portanto, ao identificar um conteúdo como copiado, ele rapidamente desqualifica as páginas e sites. É muito comum que as pessoas acabem copiando notícias interessantes, mas não saibam o risco que oferece. Se você faz isso, pare agora. Concentre seus esforços em produzir conteúdos de qualidade e totalmente autorais. Ou então seja qualificado como página de baixa qualidade.
Com a atualização de 2024, a qualidade do conteúdo se torna ainda mais importante
Navegar pela internet pode ser uma jornada empolgante em busca de conhecimento, soluções e entretenimento. O Google, como um dos principais guias nessa jornada, atualiza constantemente suas diretrizes de qualidade para garantir que os usuários encontrem conteúdo valioso e confiável.
Recentemente, essas diretrizes foram revistas para enfatizar ainda mais a qualidade do conteúdo principal (MC), do conteúdo complementar (SC), e a forma como a publicidade é integrada às páginas. Além disso, a atualização traz um foco renovado na experiência, especialização, autoridade e confiabilidade (E-E-A-T) dos criadores de conteúdo.
Essas mudanças são projetadas não apenas para melhorar a navegação dos usuários, mas também para assegurar que os criadores de conteúdo saibam exatamente o que é necessário para que suas páginas se destaquem na imensidão da web.
Esta introdução busca desvendar essas diretrizes atualizadas, mostrando como você pode alinhar seu site aos padrões mais elevados de qualidade esperados pelo Google. Vamos explorar como essas alterações podem impactar seu conteúdo e oferecer dicas práticas para você se adaptar e sobressair.
O que é conteúdo principal (MC) e conteúdo complementar (SC)
Na estrutura de uma página web, o Google distingue dois componentes principais: o Conteúdo Principal (MC) e o Conteúdo Complementar (SC). O Conteúdo Principal é a essência da página, aquilo que ela se propõe a oferecer. Por exemplo, em uma página de receita, o MC seria o texto da receita em si, incluindo ingredientes e instruções de preparo. Em um artigo sobre saúde, o MC compreenderia informações detalhadas sobre sintomas, causas e tratamentos de uma condição médica específica.
O Conteúdo Complementar, por sua vez, é aquele que auxilia e enriquece a experiência do usuário, mas não é essencial para cumprir o propósito principal da página. Em uma página de receita, o SC poderia incluir links para utensílios de cozinha recomendados, vídeos de técnicas de culinária, ou comentários de outros leitores sobre suas experiências com a receita. Em um artigo sobre saúde, o SC poderia ser formado por perfis dos médicos que contribuíram para o artigo, infográficos relacionados, ou um widget de busca para encontrar clínicas próximas.
Essa distinção é fundamental, pois um equilíbrio bem executado entre MC e SC pode elevar significativamente a qualidade percebida de uma página. Um bom SC apoia e complementa o MC sem sobrecarregá-lo ou desviar a atenção do usuário, contribuindo para uma classificação de qualidade superior no Google.
Publicidade e monetização na avaliação de qualidade
A forma como a publicidade e a monetização são implementadas em uma página pode ter um impacto significativo na experiência do usuário e, consequentemente, na avaliação de qualidade do Google. Uma integração bem planejada de anúncios pode até melhorar a utilidade de uma página, oferecendo produtos ou serviços relevantes sem interferir com o conteúdo principal.
Anúncios Bem Integrados: Em uma página sobre equipamentos de camping, por exemplo, anúncios ou links afiliados para barracas de alta qualidade ou mochilas resistentes podem ser vistos como úteis e apropriados. Eles complementam o conteúdo principal fornecendo opções de compra convenientes para os usuários interessados em camping.
Monetização Excessiva: Por outro lado, uma página que é superlotada com banners publicitários, pop-ups intrusivos, e links patrocinados que pouco têm a ver com o conteúdo principal pode ser avaliada como de baixa qualidade. Isso ocorre porque tais práticas podem distrair e até mesmo frustrar os usuários, prejudicando sua experiência de navegação.
A chave é a discrição e relevância. Anúncios devem ser claramente marcados como tal e não devem ser confundidos com o conteúdo principal. Eles devem ser posicionados de forma a não interromper o fluxo natural de leitura ou utilização do site. A monetização responsável reflete a consideração do criador do conteúdo pela experiência do usuário, alinhando anúncios e afiliados com o interesse e as necessidades do público.
A importância do E-E-A-T para a classificação de páginas
O conceito de E-E-A-T, que representa Experiência, Expertise, Autoridade e Confiabilidade, é fundamental nas diretrizes do Google para determinar a qualidade de uma página. Esses fatores ajudam a avaliar se uma página é uma fonte confiável e respeitada sobre o tema que aborda.
Experiência: Este fator refere-se à habilidade prática ou vivência direta que o criador do conteúdo tem no tópico abordado. Por exemplo, um blog de culinária escrito por um chef experiente ou uma página de conselhos financeiros criada por um profissional certificado em finanças pessoais.
Expertise: Está ligada ao conhecimento técnico ou acadêmico no assunto. Artigos sobre condições médicas escritos por profissionais de saúde qualificados ou posts sobre leis feitos por advogados são exemplos de conteúdo que demonstram alta expertise.
Autoridade: Este componente avalia o reconhecimento e a credibilidade do autor ou do site em seu campo de atuação. Por exemplo, um artigo sobre a mudança climática escrito por um cientista reconhecido ou publicado em um site renomado de ciência.
Confiabilidade: Refere-se à consistência da qualidade e da precisão do conteúdo ao longo do tempo, assim como a transparência sobre fontes e a verificação de fatos. Sites que citam fontes confiáveis e mantêm um histórico de correções claras e transparentes tendem a ser vistos como mais confiáveis.
Esses elementos são especialmente críticos para tópicos classificados como YMYL (Your Money or Your Life), que podem afetar significativamente a saúde, a estabilidade financeira ou a segurança dos usuários. Portanto, para páginas sobre saúde, finanças ou segurança, o Google exige um nível excepcionalmente alto de E-E-A-T para garantir que os usuários recebam informações seguras e confiáveis.
Há muito a ser dito e feito para qualificar seu site a fim de que ele conquiste boas posições no Google. Uma grande parte disso é certificar-se de que suas páginas possuam a higiene necessária a fim de evitar desqualificação perante ao Google. Trouxemos alguns desses princípios e se você deseja conhecer todos, basta consultar as Diretrizes do Google para Páginas de Qualidade.
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